Introdução
Nos conheça
Este site é um projeto interdisciplinar desenvolvido pelos alunos Gabriel Oliveira Sampaio, Eduardo Ribas de Andrade, Alisson Soares Pais e Gabryel Henrique Sousa da Silva.
Este projeto faz parte da Unidade Escolar ETEC Prof. Maria Cristina Medeiros, acontece no 1°ano do Ensino Médio – Integrado ao Técnico em Informática Para a Internet, período matutino. Desenvolvido de julho a setembro de 2021.
O objetivo é trabalhar a interdisciplinaridade entre os componentes Língua Portuguesa e Desenvolvimento de Sites.
A ideia é desenvolver a escrita por meio da narração, assim foram criados os contos literários. Além de tudo o foco é colocar em prática os conceitos aprendidos de HTML e CSS e gerar sites responsivos que se adaptam a diferentes tamanhos de telas.
As competências sócio-emocionais também foram desenvolvidas neste projeto quando se trata de:
- Trabalho em Equipe;
- Criatividade;
- Pro-atividade e responsabilidade nas entregas;
- O que é um conto? Conto é um gênero textual marcado pela de narrativa curta, escrita em prosa e de menor complexidade em relação aos romances.
Sinopses
Ficou interessado?
Cinto de Segurança
Gabriel e seus pais estavam em uma viagem de carro, é improvável que algo de ruim aconteça, porém, nos últimos minutos de viagem, o inesperado ocorre...
Acesse aquiO Amigo Travesso
Certo dia, Gabriel brincava com um amigo, porém, após o tédio chegar, logo vieram a aprontar, e acabaram se metendo numa fria...
Acesse aquiO Indesejado Primeiro Beijo
Ficar com alguém é adorável, não é mesmo? Não aqui. Vivencie a definição de frustração e desgosto num simples conto do fundamental, na onde nos damos contas do quão ingênuos somos por bobagens.
Acesse aquiA Parada do Bullying
Neste conto, saiba da experiência na qual você se sente lendo uma novela adolescente. Uma pessoa mal-amada e uma pessoa sem parafusos na cabeça. Sabemos que lugar nenhum é seguro, porém cada fato que ocorre aqui é de intrigar a cada leitura.
Acesse aquiO Bebê do Avião
Uma jovem moça acaba de se casar e engravida mas devido a falta de informação nao sabe da onde virá seu bebê.
Acesse aquiAs Memórias de Lucas
Lucas é alguém que não se contenta com os padrões os quais são impostos pela socieade, e consequentemente, detesta ir a escola. Para compensar a falta de amigos com quem conversar, decidiu compartilhar seus pensamentos em um diario. Ele é um garoto muito crítico, mas será que ele já se questionou, se suas ações melhoraria o mundo ao seu redor?
Acesse aquiLivro de contos
Contos de Vida
Sumário
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Introdução...............................................................2
1.Cinto de segurança.....................................................3
2.Amigo travesso.........................................................4
3.O primeiro beijo indesejado............................................5
4.A parada do bullyng....................................................6
5.A onça.................................................................7
6.O bebê do avião........................................................7
7.As memórias de Lucas...................................................8
Introdução
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Este é um livro que contém contos baseados em acontecimentos e experiências pessoais, envolvendo família e amigos. Os contos possuem gêneros variados, indo de dramas até ação, pequenos contos até grandes histórias desenvolvidas. Tenha uma boa leitura.
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1
Cinto de segurança
Estávamos filho, pai e mãe em viagem (minha irmãzinha ainda não havia vindo ao mundo), a caminho de Minas Gerais, na cidade de Itajubá, para visitar parentes. Realizamos o trajeto sem nenhum problema e lá estávamos nós, em Itajubá, ainda no centro da cidade, pegamos um pequeno trânsito no caminho, até aí tudo bem, porém, eu, nos meus 10 anos, era teimoso até demais, e ao sairmos da rodovia, já retirei meu cinto de segurança, que me incomodava muito. A partir daí vocês já devem ter uma ideia do que veio acontecer. No meio daquele trânsito, carros para todos os lados, eu me encontrava no centro do banco de trás sem a devida proteção, o cinto, e como se não bastasse isso, eu estava sentado de maneira desajeitada, apoiando um braço em cada banco da frente, e muito desatento. Estávamos esperando o semáforo abrir, após esperarmos um tempo o semáforo finalmente abre e meu pai dá marcha no carro, tudo passava bem até que, num piscar de olhos, mesmo com o semáforo aberto, um carro ignora o semáforo e passa em tremenda velocidade pela nossa frente, obrigando meu pai a usar o freio de mão, e com isso, eu, desatento e desprotegido, disparei pra frente e choquei meu rosto com o braço do meu pai, e pior ainda, na região do cotovelo. E como você já deve imaginar, eu me machuquei, mas não gravemente, não gravemente por conta do meu pai, pois se o braço dele não estivesse ali, eu provavelmente voaria mais longe, o que geraria piores ferimentos, minha sorte foi essa. A região que machuquei foi a boca, não sei se havia lugar melhor pra chocar, acho que seria a testa, pois no máximo ia criar um galo, se fosse no queixo, eu iria machucar a língua, o que não é nada bom, se fosse no olho, bom não vou nem citar o que poderia acontecer, já se fosse no nariz, por exemplo, poderia causar uma fratura, e isso seria horrível. Posso dizer foi sorte chocar a boca, apesar da chance de machucar os dentes, eu só feri meu lábio, de maneira muito engraçada, com o impacto, eu mordi meu próprio lábio, com força suficiente pra rasgá-lo! Na hora entrei em desespero, porém a reação de meus pais foi rápida, já percebendo eu machucado, já foram em direção a algum local médico, enquanto meu pai procurava um lugar, minha mãe me acalmava, eu com um pouco sangue pingando do lábio, estava achando que tinha perdido a boca. Mal conseguia falar, mas foi só o desespero e medo, pois no caminho de um médico, minha mãe me deu um iogurte pra me acalmar, porém, meu lábio mesmo após um tempo cortado, continuava uma parte pendurada em minha boca, e eu nem percebia muito isso, porém sabia que havia algo ali. Após tomar o iogurte, senti falta de algo, e adivinha, eu, enquanto saboreava o delicioso iogurte, engoli o pedaço do meu próprio lábio, em outras palavras, eu comi um pedaço da minha boca! Contei para meus pais o que havia acontecido, nós demos muitas risadas e depois levei bronca por eu não ter usado cinto. 4 No final de tudo um cinto de segurança protagonizou essa história cômica em minha família. Então, moral da história: não deixe de usar o cinto de segurança em momento algum!
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2
Amigo Travesso
Há muito tempo atrás, eu estava nos meus 6 anos de idade, meus pais trabalhavam à tarde, então eu passava a tarde na casa de uma amiga da minha mãe, que era nossa vizinha. Ela é muito legal, gosta de cuidar de crianças, porém, naqueles tempos, eu era o único que ele cuidava. Na minha rua não havia nenhum garoto da minha idade, então eu me sentia solitário boa parte do tempo. E a amiga da minha mãe não tinha filhos da minha idade, então eu me entediava um pouco às vezes, mas conseguia passar as tardes tranquilamente lá. Num certo dia, recebo uma notícia, uma nova criança viria passar a tarde naquela casa, já me alegrei e perguntei “É um menino?”, e a resposta foi sim, um garoto da minha idade estava a caminho, tinha tudo para dar certo. E assim aconteceu, o menino chegou, e ele era muito extrovertido! Já nos entrosamos rapidamente e fomos falar de desenhos e brincar. Estava me divertindo muito, até que eu fui mostrar pra ele a laje da casa, que era onde tinha vários brinquedos, eu e ele gostávamos muito de andar de bicicleta, então ficamos revezando. Até que enjoamos, mesmo sendo dois juntos, estávamos entediados, até que ele teve uma ideia, e, diga-se de passagem, uma péssima ideia, mas eu não tinha noção do quão era péssima. A laje possuía uma entrada para o telhado da minha casa (que era ao lado), e o garoto me chamou pra subirmos lá, de imediato, senti que não era certo, mas fui convencido rapidamente, até porque eu não tinha me dado conta de que era o telhado de minha casa. Então lá estávamos nós dois, planejando subir no telhado da casa ao lado, e ele foi primeiro, facilmente, pois havia muitas caixas de brinquedo, então usamos ela como apoio, logo após ele subir, eu ainda com um pouco de receio, subi junto dele. E lá estavam dois meninos de 6 anos de idade em cima do telhado de uma casa. As telhas faziam muito barulho enquanto engatinhávamos nelas, mas para mim não havia problema já que meus pais não estavam em casa. E é aí que me enganei, minha noção de tempo não estava correta, e por sorte, meus pais haviam acabado de chegar, e como eram casas vizinhas, eles me buscavam após um tempo depois de chegar. E por coincidência, minha mãe estava no banho, e como estávamos no telhado da casa, ela percebeu os barulhos rapidamente, porém sua primeira impressão foi achar que eram gatos, o que era muito comum ali na vizinhança. Mas após um tempo ouvindo os barulhos, ela começou a suspeitar. Então ela chamou meu pai e pediu para ele que perguntasse onde eu estava. Meu pai então foi perguntar, e recebeu de resposta que estávamos na laje da casa brincando, o que eles não sabiam é que a brincadeira estava muito perigosa. Meu pai que também havia notado os barulhos, instantaneamente percebeu o que estava acontecendo, então subiu para a laje depressa, e deu de cara comigo e meu amigo em cima das telhas, com que objetivo? Não sei, era apenas 5 curiosidade. Meu pai já preocupado pediu para que saíssemos dali, e foi o que fizemos. Você deve imaginar o que aconteceu depois, levamos bronca e fomos orientados do que podia ter acontecido de pior naquela situação. E realmente, se as telhas não nos aguentassem, nós teríamos sérios problemas. A partir desse dia comecei a tomar mais cuidado ao seguir os passos de outras pessoas, e nunca mais vi aquele garoto.
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3
O primeiro beijo indesejado
Na minha época de fundamental, eu estudei em uma escola que não tinha uma base muito boa de alunos. A grande maioria dos estudantes tinham um objetivo em comum: “ficar” com alguém que gostasse ou simplesmente achar um ser aleatório. Podemos dizer que o status em si acabava sendo bem mais importante para estes, porém eu não queria ser tão diferente destas pessoas, tendo em vista que eu não me saía tão bem quando se tratava de socialização. Eu nunca fui de puxar assunto com ninguém, principalmente com garotas, já que eu tenho possuo uma certa tendência à timidez, porém na sétima série eu fui a fim de uma garota, com qual eu nunca conversei sobre isso – mesmo erro que já cometi diversas outras vezes –. Ela tinha uma amiga que eu considerava muito chata, mas como ela sempre estava ao lado de quem eu queria ficar, não tinha outra escolha a não ser ter que aturar ela. O que eu não esperava é que a menina pela qual eu estava a fim estaria gostando de outro rapaz, o qual, por ironia do destino, era o meu amigo. O pior no fim de tudo foi eu ter ido até o final para eu ver na onde isso iria dar. Para resumo da complexidade, a garota pela qual eu desenvolvi o desejo de ficar já gostava de outro rapaz; ela tinha uma amiga que eu achava chata e ela gostava de mim, porém não era recíproco. A história se seguiu com duas velas, eu e a garota que eu achava chata. Eu vi a garota que eu gostava ficar com meu amigo na minha frente e por pressão dos três, acabei dando um selinho na garota que eu achava insuportável. Após um tempo refletindo, consegui entender o ocorrido como um tipo de lição, já que nunca mais me deixei levar por pressões individuais ou de grupos e consegui tomar decisões mais rápidas.
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4
A parada do bullying
Houve um tempo do meu fundamental no qual eu ia e voltava da escola por meio do transporte escolar, então sempre houve vários momentos engraçados e tristes para mim durante o período que eu tinha que o frequentar. Como eu era uma criança um tanto irritante, acabava levando bastante broncas, porém eu também tinha os momentos em que eu me divertia muito nas idas e voltas. Mesmo tendo eu citado tudo isso, o evento deste conto ocorre fora do transporte. Num dia que aparentava ser normal, eu voltava da escola com meu irmão e o transporte estava completamente cheio, pois se tratava de uma minivan escolar. O motorista responsável pelo veículo optou por deixar eu e meu irmão numa escola que a gente não frequentava para deixar os alunos que moravam mais próximos em casa primeiro. Enquanto isso, diversos alunos que estavam na escola ficaram de olho e dois deles acabaram se aproximando para nos incomodar, sem qualquer motivo. A princípio, havia somente um garotinho mexendo comigo e meu irmão, depois chegou uma garota que para mim, na época, parecia gigante e bem gorda, a qual começou a nos beliscar. Eu sempre fui alguém que não sabe lidar com momentos de pressão, então mesmo com meu irmão me alertando para não revidar ou retrucar insultos, eu acabei fazendo o contrário do que ele me aconselhava e no fim, acabei chamando a garota de gorda ou baleia, o que resultou num incrível soco na minha barriga. No fim, terminei no chão chorando e depois percebi que havia supervisoras observando toda a situação, o que só me fez questionar o porquê de ela ter assumido um cargo como aquele, se nem uma briga de crianças sabe separar. Terminei a história sem lembrar o rosto de ninguém, só algumas características básicas. Saber que os dois apanharam de seus pais como nunca, me fez abrir um sorriso bem genuíno no meu rostinho inocente. Esse foi um dos eventos que me ajudaram a ter mais ciência de como agir em certos momentos de pressão, os quais até hoje não sei lidar muito bem.
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5
A onça
Havia uma vez uma vez uma família que estava voltando de um passeio no interior de minas eles estavam andando pelo mato que na época era uma estradinha de terra que levava até onde eles moravam estava quase anoitecendo ai eles tinham que se apressar pois lá se torna impossível andar a noite pois e muitos escuro e muitos animais saem a noite pra caçar ai o patriarca da família resolveu pegar um atalho andando nesse atalho eles estavam quase chegando em casa quando o patriarca da família parou e falou pra elas subirem em uma arvore ai ele mirou a espingarda numa moita a uns metros e atirou de repente passou uma onça correndo de dentro dela correu alguns metros e caiu morta meu avô pegou a onça levou até em casa tirou a pele e vendeu na Botega.
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6
O bebê do avião
Havia uma menina que se chamava Maria Helena, ela vivia em uma cidade chamada São Pedro dos Ferros em Minas Gerais- M.G. Maria era nascida em uma família muito rígida e tradicional, onde se trabalhava muito desde pequeno, a mais velha de 3 irmãos Maria foi privada de estudar pelos pais visando que ela cuidasse dos seus irmãos mais novos e das atividades domésticas. O sonho de Maria era sair daquela situação e viver uma vida leve e feliz. Maria cresceu e aos 18 anos conheceu um rapaz, o qual não pode nem se quer namorar ou saber maiores informações, pois sua família se incumbiu de arranjar todos os detalhes do casamento. Chegando o dia do casamento Maria se casou sem se quer nunca ter conversado a sós com seu futuro marido. Maria não teve orientações de como era um casamento, ao passar dos meses ela começou a passar mal e ao ser questionada de se as regras (período menstrual) estavam regulares a mesma informou que haviam 3 meses que não. A mãe de Maria uma pessoa extremamente rígida e ríspida disse a ela que ela estava grávida, Maria sem entender questionou: Estou esperando um bebê? Como ele virá para meus braços? Como ele nascerá? E sua mãe disse que o bebê seria jogado pelo avião que jogava agrotóxicos nas plantações da fazenda em que ela e a família trabalhava. Maria trabalhava de lavadeira de roupas e toda vez que avistava um avião saia correndo com o cesto de roupas com medo do avião jogar o bebê e ela não estar preparada para pegá-lo. Maria permaneceu os 9 meses de gestação aguardando o bebê ser jogado pelo avião. No dia 12 de dezembro 1964 ela estava na cachoeira lavando roupas quando entrou em trabalho de parto e ela mesmas sozinha teve o bebê, cortando o cordão umbilical com uma faca e percebendo que o avião não havia jogado seu filho, ela o enrolou em uma camiseta pegou seu cesto de roupas que havia lavado e voltou para casa com seu filho nos braços.
7
As memórias de Lucas
Sexta-feira: Desde a infância, somos obrigados a ir em um tipo de presidio que conhecemos como ESCOLA, onde deveríamos nesse local, adquirir conhecimento que iremos um dia usar para nos tornarmos ALGUÉM no mundo, mas na realidade não é assim que as coisas são. Eu acredito que um dos fatos para meu país ter um péssimo investimento em educação, deve-se pelo fato do Governo ter MEDO que a população possa adquirir conhecimento. Não é difícil de se entender como o sistema sujo que estamos submetidos nos controla, pois quem tem conhecimento, tem poder, e é claro que eles vão de alguma forma tentar padronizar do “jeitinho” deles como irá funcionar. Não sou de ficar escrevendo críticas sobre o sistema, mas estou escrevendo isso para mostrar um pouco do porquê não gosto da escola, e como as férias estão chegando ao fim, início o ano em uma nova escola, pois na minha antiga não havia o 8°. Sábado: Retomando o assunto anterior, quero completar que além de nós (os alunos) termos uma PÉSSIMA metodologia de ensino, onde muitos professores não estão NEM AÍ se os alunos entenderam ou não a explicação da matéria, eu tenho que aturar todos os anos os meus “colegas de sala” (que acredito que alguns no futuro se tornarão marginais). Por mais que ultimamente esteja difícil para mim de chamar alguém do meu convívio pessoal de amigos (até mesmo fora de ambientes escolares), sinto falta de ser uma criança idiota que se divertia quando estava ao lado dos amigos. Há sim, época que brigávamos, mas que no dia seguinte, abandonávamos o orgulho, e voltávamos a nos falar e brincar. Me pergunto: O que houve com as pessoas? Por que não podemos ser gentis e resolver os problemas facilmente como as crianças? Por quê é mais fácil trocarmos o perdão pela mágoa e o amor pelo ódio? É meio estranho pra eu fazer esse tipo de reflexão, devo ter ficado um tanto nostálgico depois de ter revisto um álbum de fotos de quando era mais novo, onde eu parecia estar feliz. Segunda-feira: Cara, as férias estão chegando ao fim, e eu percebi que eu não fiz praticamente NADA de diferente nesse ano. Todo final de ano, eu e minha família íamos visitar meus parentes na casa do meu avô e avó por parte de pai, ou na casa da minha vó por parte de mãe, onde saíamos do estado. Nas últimas vezes que visitei meus parentes por parte de mãe, foram muito legais. Eu e meus primos, brincávamos e aprontávamos um monte, e o mais legal, é que lá eu tinha LIBERTADE. Desde que não fosse muito longe da casa da minha vó, eu poderia até que andar sem acompanhamento de um adulto, e aquilo pra um pirralho que tinha entre 5 há 8 anos era sensacional, porém se fosse no bairro em que eu moro (ou até em um bairro 9 próximo) quem dera se fosse assim. De acordo com minha mãe e meu pai, as ruas eram mais seguras antigamente, e hoje dia é muito mais perigoso de eu poder sair por aí, sem estar acompanhado. Particularmente, acho que meus pais exageraram um pouco na minha segurança, pois até mesmo quando eu ia na casa de um antigo amigo para brincar, eles NÃO me deixavam ir SOZINHO, por mais que a casa dele fosse uns 10 minutos da minha, e por mais que eu já tivesse de CABEÇA, decorado TODO o percurso do caminho. Visitar meus parentes por parte de mãe era bem legal, mas já por parte de pai a “fita” era outra. Pra começar, a relação do meu pai com meu avô é muito complicada, mas sem dúvidas piorou ainda mais depois do enterro da minha vó, que aconteceu na última vez que formos visita-la. No enterro, todos os meus tios e tias por parte de pai estavam presentes, e é claro, como era o velório da esposa do meu avô, logicamente, todos aguardavam sua presença, mas ele não apareceu. Obviamente, meu pai ficou chateado e muito irritado, então quando se encontraram, meu pai começou a discutir sobre o porquê da ausência do meu avô em um momento como aquele, e quando fui perceber, a briga dos dois estava envolvendo todos os meus tios e tias. Ficou um clima super desagradável na casa da minha avó, então fomos dormir na casa da madrinha do meu pai. No dia seguinte, visitamos alguns parentes e conhecidos de meu pai, para irmos embora, e então partimos de tarde. Sexta-feira: Se já não fosse o suficiente que a escola não cumprisse seu papel em dar uma boa qualidade de ensino, hoje eu recebo a notícia da minha mãe: “As aulas voltaram ontem, e não na semana que vêm. Você vai ter que ir hoje”. Cara, por quê RAIOS as aulas voltaram na Quinta-feira ao invés da Segunda? A semana já está acabando, então não tem o menor sentido terem retomado as aulas ontem. Fazia alguns dias que eu não me irritava com a escola, mas apesar de eu não querer ir hoje, semana que vêm será mais difícil de eu descobrir qual será a minha sala deste ano. Na escola, eu tinha me informado com um dos inspetores qual seria o número da minha sala, porém no pátio, encontrei com uns dois “moleques” que eu estudei no ano passado na minha antiga escola. Eles perguntaram qual é o número da minha sala nesse ano, então respondi que era a número 8, porém eles disseram que são dessa sala, e meu nome não estava na lista de chamada. Não acreditei muito no que eles disseram, então eles completaram dizendo que há uma lista no pátio, onde mostrava respectivamente a sala onde cada aluno “caiu” nesse ano, e eles afirmaram que eu cai na sala 12 (que ficava um andar acima do corredor da sala 8). Não acreditei muito naqueles dois, pois ambos gostam de “pregar peças” e arrumar conflitos com outros. Eu queria muito ter averiguado a tal da lista, mas o pátio estava cheio de alunos aglomerados, e isso dificultaria a minha passagem, sem contar que o sinal estava prestes a bater, então procurei me apressar. Eu entrei na sala que correspondia ao número que a dupla de patetas me informara, mas quando entrei, os alunos me olharam com um olhar de estranheza e desprezo, e quando me dei conta, percebi que entre na sala do 1 ano do ensino médio. 10 Procurei sair logo daquela sala, pois eu sabia que naquela escola, os alunos do ensino médio adoravam implicar com os alunos do fundamental, pois eles são mais altos e fortes, do que nós do fundamental. Fiquei bravo comigo mesmo por ter caído na conversa deles, mas naquele momento precisava sair logo dali, pois o sinal havia batido. Estava prestes à chegar na porta, quando dois BRUTAMONTES daquela sala se esbarraram comigo, a ponto de quase me derrubarem e me levarem ao chão. Ao recuperar o equilíbrio, tentei passar entre os dois que bloqueavam a porta. Eles deram espaço pra passar, depois que expliquei o mal entendido, porém quando achei que passaria numa boa, um dos INFELIZES colocou o pé para eu cair, depois que passei por eles, então todos começaram a rir é claro. Bati meu queixo no chão, e a dor contribuía pra minha raiva. Apesar de não gostar de brigas, senti que precisava dar uma surra naqueles caras, mesmo que eu fosse inferior em altura e na força. Quando fico com raiva, geralmente é quando estou insatisfeito quando as coisas não dão certo, então de certa forma, as vezes isso me instiga a melhorar cada vez mais como pessoa, porém em situações como essa, eu “perco a cabeça’, e então a raiva se volta contra mim. Levantei-me e corri pra cima do miserável audacioso que me derrubou, e consegui derruba-lo e feri-lo com múltiplos socos, mas meu vacilo foi que esqueci completamente do outro valentão, que rapidamente me agarrou por trás, apertando-me com muita força, me segurava enquanto o outro me golpeava. Estava perdendo a consciência, quando apareceu uma funcionária da escola que estava andando próximo aos corredores da sala em que eu estava, e acabou ouvindo uma gritaria. Em seguida, ela repreendeu os garotos, e me levou para sala de enfermagem. Assim quando soube, meu pai chegou na escola para entender o que aconteceu e me levar para casa. Provavelmente, meu pai devia estar zangado por ter tido que sair do trabalho para vim me buscar, mas sentia uma leve expressão de desprezo vindo dele, que obviamente deve-se ao fato de eu ter sido surrado. Sábado: Depois que tomei meu café da manhã, fui para meu quarto ler algumas revistas em quadrinhos pra tentar esquecer um pouco do episódio de ontem. Minha mãe ficou sabendo hoje o que aconteceu comigo ontem, então ela sentou na minha cama para conversarmos. Conversamos por um bom tempo, e eu disse que não queria mais ir pra escola, porque eu achava a escola um “saco”, e a forma de ensino é horrorosa. Ela olhou nos meus olhos, e perguntou: - Se a escola é um “saco”, então o que vai fazer para torna-la melhor? Ao ouvir isso, percebi que eu quase nunca refleti sobre o que eu poderia fazer para melhorar a escola; o que poderia fazer para suprimir minha solidão ou o que poderia fazer para melhorar o mundo. 11 Minha mãe prosseguiu dizendo que se eu só me sentar e me contentar com o meu problema, ao invés de procurar uma solução, eu nunca vou conseguir alcançar meus objetivos. Em seguida, ela me contou o quanto foi difícil na sua adolescência superar seus problemas emocionais, somado a pressão que recebia dos meus avós para tirar notas boas na escola. Mesmo não tendo alcançado ainda todos os seus sonhos, ela ainda continua lutando por eles. Perguntou novamente para mim: - Então, já sabe o que você se tornará no futuro? - Sim, serei igual a senhora Mãe - respondi - Operadora de máquina? – ria enquanto aguardava minha resposta. - Não, uma pessoa feliz. Fim
Equipe
Responsáveis pelo site
Eduardo Ribas
Tenho 16 anos, moro em Ribeirão Pires, SP e amo desenvolver.Gabriel Sampaio
Tenho 16 anos, moro em Mauá, SP, gosto de programar, jogar jogos online e tocar teclado.Gabryel Henrique
Tenho 16 anos, moro em Diadema e curto tecnologia.Alisson Soares
Estudo informática e curso o ensino médio. Gosto de tocar instrumentos musicais, filmes, ler, desenhar e programar.Professores
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Cíntia Pinho
Mestre em Informática e Gestão do Conhecimento, especialização na área de Ciências de Dados e Processamento de Linguagem natural dentro do componente de Inteligência Artificial. Professora de Informática e Gestão de Projetos Centro Paula Souza - ETEC MCM. Desenvolvedora Web e de Inteligência Artificial - Tecnologia Única.Bárbara Tomazia
Licenciada em Letras- Português e Espanhol. Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e em Docência no Ensino Superior. Leciono Português e Espanhol no Ensino Médio e Técnico.Escola
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